Um
homem preso preventivamente sob a acusação de estelionato teve habeas
corpus não conhecido pela 4ª Câmara Criminal do TJ, após constatação de
que a assinatura aposta na petição inicial da ação era falsa. O próprio
advogado que teve a firma adulterada alertou a autoridade judicial sobre
o fato, após observar publicação do pedido de habeas no Diário da
Justiça. Ele estranhou a situação, uma vez que nunca recebeu poderes
para atuar em nome do réu.
"Constatado que a peça inicial não foi subscrita pelo suposto impetrante, que noticiou a falsificação da ‘sua' assinatura lançada no presente remédio constitucional, relatando jamais ter recebido poderes por parte do ora paciente (...) verifica-se a ausência de titularidade do presente writ, equiparando-se a exordial apócrifa", caracterizou o desembargador Jorge Henrique Schaefer Martins, relator do HC. Os integrantes da câmara lembraram também que, embora o habeas corpus não possua rigor formal, a petição deve conter a assinatura do impetrante ou de alguém a seu mando quando aquele não souber ou não puder escrever. O fato já foi comunicado às autoridades policiais e ao juízo de origem. A decisão de não conhecer a ordem foi unânime, e o réu continuará encarcerado enquanto aguarda a tramitação do processo (Habeas Corpus n. 1001505-10.2016.8.24.0000). Fonte: Tribunal de Justiça de Santa Catarina/AASP |
|
|
quarta-feira, 26 de outubro de 2016
TJSC - Homem acusado de estelionato tem HC negado por falsificar assinatura de advogado
TJSC - Homem acusado de estelionato tem HC negado por falsificar assinatura de advogado
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário