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Caixa Econômica Federal vai ter que liberar para um servidor da Câmara
de Vereadores de Cândido de Abreu, na região central do PR, o saldo do
fundo de garantia depois de ele passar do regime celetista para o
estatutário. Na última semana, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região
(TRF4) confirmou sentença que reconheceu o direito do homem, mesmo o
caso não estando previsto na Lei nº 8.036/90, que trata do tema.
O mandado de segurança foi ajuizado em maio deste ano. Dois meses antes, os funcionários públicos celetistas da cidade passaram, conforme a lei 1.043/16, a ser servidores estatutários. Entretanto, o banco negou a liberação do fundo ao autor. Em primeira instância, a 1ª Vara Federal de Apucarana (PR) deu ganho de causa ao servidor. Segundo a decisão, a situação assemelha-se a uma rescisão de contrato, portanto, seria injusto manter o valor bloqueado. Os autos chegaram ao tribunal para reexame. Na 3ª Turma, o relator do caso, desembargador federal Fernando Quadros da Silva, manteve o entendimento. “A alteração de regime jurídico equivaleria à situação de extinção do contrato de trabalho, prevista no inciso I do referido dispositivo legal, merecendo, portanto, o mesmo tratamento jurídico. Aplicável, assim, a Súmula 178/TFR: 'Resolvido o contrato de trabalho com a transferência do servidor do regime da CLT para o estatutário, em decorrência de lei, assiste-lhe o direito de movimentar a conta do FGTS”. Processo: 5001480-48.2016.4.04.7006/TRF Fonte: Tribunal Regional Federal da 4ª Região/AASP |
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terça-feira, 18 de outubro de 2016
TRF-4ª - Servidor que migrou de regime celetista para estatutário tem direito a sacar o fundo de garantia
TRF-4ª - Servidor que migrou de regime celetista para estatutário tem direito a sacar o fundo de garantia
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