TJSP - Pai afasta dever de bancar pensão alimentícia para filha que lhe deu neto | |
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6ª Câmara de Direito Civil do TJ manteve sentença que desonerou um pai
do dever de prestar alimentos mensais à filha de 18 anos. Em juízo, a
moça alegou que já é mãe de uma filha recém-nascida e, por frequentar o
terceiro ano do ensino médio, não pode trabalhar. Afirmou, ainda, que
vive em união estável com companheiro que está desempregado e, em razão
disso, a família passa por sérias dificuldades financeiras.
Com esses argumentos, a jovem pleiteou a obrigação do pai em continuar a pagar a pensão alimentícia mensal até que ela complete 24 anos, ou até o término da sua formação acadêmico-profissional, quando deve adquirir condições de manter o próprio sustento. Em sua defesa, o homem argumentou que a filha, além de ter atingido a maioridade civil, não tem nenhum problema de saúde que a impeça de trabalhar. Acrescentou que ela vive em união estável e tem renda própria, de modo que deve ser extinto o dever alimentar. "A alimentanda está em idade laboral e não apresenta qualquer problema de saúde incapacitante ao exercício de atividade remunerada, (...) o fato de ter uma filha recém-nascida não impõe ao seu pai o dever de lhe prestar alimentos, pois devem os genitores da criança, em primeiro lugar, responsabilizar-se por tal encargo", anotou o desembargador substituto Stanley da Silva Braga, relator da apelação. A decisão foi unânime. Fonte: Tribunal de Justiça de Santa Catarina/AASP |
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sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
TJSP - Pai afasta dever de bancar pensão alimentícia para filha que lhe deu neto
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