TJSC pune financeira que leiloou carro mesmo após quitação de dívida | |
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2ª Câmara de Direito Comercial acolheu recurso de uma mulher contra
sentença que considerou o valor integral de contrato como sendo o
montante do débito discutido em juízo - quando o correto são, apenas, as
parcelas atrasadas –, referente a financiamento bancário de uma
camionete Toyota Hilux. Os valores devidos correspondem a cerca de R$ 16
mil, e os decretados pelo juiz passavam de R$ 49 mil.
Na comarca, o juízo determinara que a devedora teria de consignar o valor integral do contrato de financiamento com garantia de alienação fiduciária existente entre as partes, independentemente das parcelas já adimplidas. A câmara destacou que a mutuária liquidou a totalidade da dívida no prazo de cinco dias previsto em lei, o que deixa claro que a jovem podia reaver seu veículo. Mas a financeira ignorou a situação e vendeu o bem em leilão; por essa conduta, foi condenada ao pagamento de indenização equivalente ao valor de mercado do veículo. O relator da questão, desembargador Luiz Fernando Boller, anotou que o órgão instituiu, ainda, multa de 50% do valor financiado, devidamente atualizado, além de penalidade por litigância de má-fé no montante equivalente a 21% do valor da causa, "por ter [a recorrida] faltado com a verdade quanto à tempestividade do depósito realizado pela titular da obrigação, além de alegar que o valor era insuficiente para pôr fim à demanda". A decisão foi unânime. Processo: Apelação Cível n. 2014.074105-1 Fonte: Tribunal de Justiça de Santa Catarina/AASP |
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sexta-feira, 13 de março de 2015
TJSC pune financeira que leiloou carro mesmo após quitação de dívida
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