No Mês da Mulher, STJ institui Comissão para Igualdade de Gênero
A foto histórica Mulheres do STJ, produzida na última quarta-feira (6), assinala um momento marcante não só pela imagem e pela adesão, mas pelo anúncio da instituição da Comissão para Igualdade de Gênero no Superior Tribunal de Justiça. Servidoras, colaboradoras e estagiárias da corte ganham de presente, no Mês da Mulher, uma ação prática em defesa dos seus direitos.

"A regulamentação da comissão reafirma, portanto, o nosso compromisso de combater todas as formas de discriminação e garantir que os direitos das mulheres sejam protegidos e respeitados", enfatizou a ministra.
A
criação da Comissão para Igualdade de Gênero, que faz parte do Programa
Humaniza STJ e integra o Comitê Gestor de Diversidade, Respeito e
Solidariedade, está alinhada com um dos principais objetivos da atual
gestão da corte: promover o respeito aos direitos humanos.
Veja, em vídeo, os preparativos para a produção da foto
Mulheres do STJ:
Desde agosto de 2022, quando Maria Thereza de Assis Moura e Og Fernandes assumiram a gestão do STJ, foram realizados seminários e reuniões, desenvolvidas ações de comunicação social e publicados atos normativos sobre temas importantes relacionados aos direitos humanos, como os direitos das mulheres, dos indígenas e da população LGBT+, o combate ao racismo e a real inclusão das pessoas com deficiência.
Um dos eventos – sucesso de público – foi o Seminário Protocolo para Julgamento com Perspectiva de Gênero: teoria e prática, promovido nos dias 6 e 7 de março do ano passado, no auditório do STJ. Após os debates, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) editou a Resolução 492, de 17/3/2023, que estabeleceu diretrizes para a adoção do protocolo nos julgamentos de todo o Poder Judiciário.
Diversidade para empoderar de verdade
Os trabalhos da Comissão para Igualdade de Gênero serão presididos pela servidora Renata Seixa Vianna, e acompanhados pela coordenadora do Comitê de Diversidade, Respeito e Solidariedade, Solange Rossi, com o apoio da juíza auxiliar da Presidência, Maria Paula Cassone, que integra o Comitê de Governança do Humaniza STJ.
A composição do grupo, com sete mulheres, contempla a diversidade de marcadores sociais como raça, deficiência, orientação sexual e identidade de gênero. Além de Renata Vianna, fazem parte Giselle Coutinho, Rowena Neves, Clarissa Sturzbecher, Fernanda Daher Gomes, Julierne Velez e Fernanda Zago.
"Esperamos contar com a participação de todos. A comissão não é restrita às suas integrantes. Estamos à disposição para sugestões sempre", ressalta a presidente Renata Vianna.
A Comissão para Igualdade de Gênero
vem ao encontro do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 5 da Agenda
2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), "alcançar a igualdade de
gênero e empoderar todas as mulheres e meninas", e da
Resolução CNJ 255, de 4/9/2018, que instituiu a Política Nacional de Incentivo à Participação Institucional Feminina no Poder Judiciário. Também segue a
Resolução STJ/GP 22, de 28/6/2023, sobre a política de governança institucional; e as Instruções Normativas
STJ/GP 16, de 13/4/2023, do Programa Humaniza STJ de Governança Institucional de Direitos Humanos, e
STJ/GDG 18, de 16/8/2023, que define o funcionamento dos colegiados administrativos do tribunal.
Fonte - STJ
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