quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

Iniciativa de juíza do TJSP, projeto Re.Juntar reforma casas para retorno de crianças acolhidas

Iniciativa de juíza do TJSP, projeto Re.Juntar reforma casas para retorno de crianças acolhidas

Magistrada busca indicação de famílias para participar da ação.

 

A juíza da 1ª Vara da Família e das Sucessões do Foro Regional do Ipiranga, Elizabeth Kazuko Ashikawa, é a idealizadora do projeto Re.Juntar, iniciativa que ajuda famílias que precisam de mínimas condições de infraestrutura para voltar a conviver com os filhos que estão acolhidos. A partir do voluntariado, são realizadas reformas nas casas dos participantes, valorizando o coletivo, a união, o convívio e a família. “Juntos rejuntamos tijolos que rejuntam famílias. A reforma é o meio, é a ação que dá vida a um futuro mais humano”, afirma o slogan do projeto.  
Três reformas já foram realizadas e agora o Re.Juntar busca uma nova família para ajudar. Magistrados, promotores, advogados, defensores, servidores, equipes técnicas e jurisdicionados podem indicar casos da Grande São Paulo. A seleção prioriza famílias com crianças abrigadas e utiliza como critério de elegibilidade a comprovação de posse do imóvel, vínculo afetivo com os jovens, condições de inabitabilidade e falta de capacidade econômica e/ou física da família.
Indicações para o projeto podem ser enviadas pela página do Re.Juntar ou para o e-mail rejuntar@basecolaborativa.org. É feita uma análise do caso pela magistrada e pela equipe do Re.Juntar. A juíza explica que a reforma é a última providência tomada para o retorno da criança/adolescente para a família. Ou seja, todas as outras medidas necessárias já devem ter sido superadas pela Vara da Infância. Deve haver vínculo afetivo entre a família, o imóvel deve ter contas de água e de luz regulares e a reforma precisa estar dentro das possibilidades do projeto.

 

  Re.Juntar
Na primeira edição, em 2018, o projeto reuniu uma mãe e suas três filhas: para o desacolhimento, faltava – apenas – a reforma da casa para oferecer condições mínimas de moradia às jovens. Para o trabalho, foram convocados 50 voluntários. Na segunda e terceira edições, realizadas em 2019, as reformas aconteceram nas casas de avós das crianças acolhidas. Em 2020, por conta da pandemia de Covid-19, não ocorreu nenhum mutirão. Neste ano, as reformas serão feitas apenas por empreiteiros e pedreiros, contratados com o dinheiro de doações para a ONG Base Colaborativa, que gerencia o projeto Re.Juntar.

 

  Comunicação Social TJSP – AA (texto) / Divulgação (fotos)
imprensatj@tjsp.jus.br

 

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