CIJ promove seminário sobre o papel do Judiciário e do serviço de Família Acolhedora no processo de acolhimento
Especialistas ingleses palestraram para mais 250 participantes.
A
Coordenadoria da Infância e da Juventude (CIJ) do Tribunal de Justiça
de São Paulo promoveu, ontem (27), o seminário Reflexões sobre o papel
do Judiciário e do serviço de Família Acolhedora no processo de
acolhimento. O evento foi realizado presencialmente no auditório da
Escola Judicial dos Servidores (Ejus) e transmitido ao vivo pelo Teams.
Michael Pease e Dan Hope, assistentes sociais e consultores
internacionais em Acolhimento Familiar da Strengthening Families and
Children – Fortalecendo Famílias e Crianças/SFAC, na Inglaterra,
ministraram a palestra, que teve mais de 250 participantes.
Inicialmente
Michael Pease apresentou um panorama comparativo entre a Inglaterra e o
Brasil sobre crianças e adolescentes em acolhimento. “O valor do
cuidado na convivência familiar é muito importante. A convenção sobre os
direitos humanos da criança e do adolescente da Organização das Nações
Unidas tem como pontos principais que a criança deve crescer e se
desenvolver em um ambiente familiar. A família é unidade fundamental da
sociedade e um ambiente favorável para o desenvolvimento e bem-estar de
todos os seus membros, especialmente crianças e adolescentes”,
considerou.
O
especialista apontou, ainda, que o serviço de família acolhedora
oferece possibilidades ampliadas de crescimento e desenvolvimento
pessoal aos acolhidos, além de mais oportunidades para receber atenção
individualizada, desenvolver vínculos saudáveis e experimentar a
convivência comunitária entre vizinhos e amigos, por exemplo.
O
assistente social Dan Hope, por sua vez, falou ao público sobre como
assegurar a qualidade do acolhimento enquanto a criança está acolhida em
uma família. O palestrante destacou o papel do juiz na proteção dos
diretos da criança e do adolescente. “O juiz avalia todas as opções em
seu julgamento, atua de forma equilibrada para a análise da
proporcionalidade e leva em consideração os pontos positivos e negativos
de cada opção de colocação.”
A
conferência foi mediada pela juíza Maria Silva Gomes Sterman,
integrante da Coordenadoria da Infância e Juventude, e contou com
tradução consecutiva para o português de Delton Hochstedler, assistente
social e gestor do Serviço de Acolhimento Familiar Pérolas, em Santo
Amaro. Ao final, os palestrantes responderam às dúvidas e comentários
dos convidados.
Comunicação Social TJSP – TM (texto) / RF (foto)
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