Tribunal confirma multa por ausência de terminal de consulta de preços em lojas de materiais de construção
Penalidade superior a R$ 250 mil aplicada pelo Procon.
A
10ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo
manteve decisão da 13ª Vara de Fazenda Pública, proferida pela juíza
Luiza Barros Rozas Verotti, que considerou válida multa de R$ 250,17 mil
aplicada pela Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) a
uma rede de lojas de materiais de construção pela ausência de terminais
de consulta de preços em suas lojas, na distância exigida pela
legislação, além de outras práticas lesivas ao consumidor.
Consta anos autos que o
Procon também identificou preços na etiqueta distintos do cobrado nos
caixas e possuir mercadorias disponíveis ao público com o prazo de
validade vencido. Em sua defesa, a empresa alegou que não foi observada a
ampla defesa no procedimento administrativo.
A relatora do recurso,
desembargadora Teresa Ramos Marques, apontou em seu voto que “ao
contrário do quanto argumentado na apelação, a prática das condutas
ilícitas está devidamente caracterizada e demonstrada pelo PROCON”. A
magistrada também refutou a tese de cerceamento de defesa, uma vez que a
ré não só recorreu na via administrativa, como conseguiu a redução do
valor da multa de R$ 300,2 mil para R$ 250,17 mil. “A apelante confunde o
desacolhimento das teses defensivas com cerceamento de defesa”,
destacou.
Também compuseram a turma de julgamento os desembargadores Antonio Carlos Villen e Paulo Galizia. A decisão foi unânime.
Apelação nº 1039431-93.2022.8.26.0053
Comunicação Social TJSP – GC (texto) / internet (foto)
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