TJSP se prepara para Lei Geral de Proteção de Dados
18 Jun, 8:22
Compartilhar
Passo a passo, LGPD se consolida.
O Tribunal de Justiça de São Paulo prossegue nos trabalhos de
conformidade à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), enfrentando um
volume quase que indescritível de dados nas áreas administrativa e
jurisdicional. A proteção de dados pessoais e da privacidade, aliada à
transparência, renovou conceitos e instituiu novas formas e – fórmulas –
de trabalho. Para a implementação da LGPD, desembargadores, juízes,
secretários e servidores têm-se reunido, pelo sistema Teams e, embora se
adequando a uma nova metodologia de trabalho, mostram-se cada vez mais
preparados para as atitudes protetivas aos dados pessoais seus, das
partes, de terceiros, enfim, de todos.
Na tarde de ontem (16), 75 pessoas, envolvidas – operacional ou na
aplicação prática e/ou jurídica – com a LGPD, ouviram do juiz assessor
do Gabinete Civil da Presidência, Fernando Antonio Tasso, que coordena o
ciclo de implantação, esclarecimentos sobre as etapas já percorridas e
sobre a trajetória que o Comitê Gestor de Proteção de Dados, instituído
pela Portaria 9.884/20, ainda tem a percorrer. A LGPD entra em vigor em 3
de maio, segundo a MPV 959 (exceto seus dispositivos relativos às
sanções administrativas, que passam a valer somente a partir de agosto
de 2021), além dos já vigentes artigos organizacionais pertinentes à
Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) e ao Conselho Nacional
de Proteção de Dados Pessoais e da Privacidade.
Durante a reunião, foi apresentado o protótipo do hotsite da LGPD,
com layout desenvolvido pela Secretaria da Presidência (SPr3), foram
tecidos comentários sobre o mapeamento da anamnese organizacional
(Presidência e Corregedoria-Geral da Justiça), com análise de
finalidades, base legal, titulares e categorias de dados, categoria de
destinatários, transferência internacional, prazo de conservação e
medidas de segurança a serem adotadas. Para a conclusão da primeira fase
dos trabalhos, depois de reuniões setoriais, cerca de meia centena de
formulários serão homogeneizados com as informações aferidas.
Também falou-se de política de privacidade, atualização da Portaria
nº 9.699/19, que redefine a Política de Segurança da Informação do TJSP e
da necessidade de se registrar as diretrizes básicas, normas e
procedimentos que nortearão essas medidas de segurança, para contemplar
as características de privacidade que a LGDP demanda. Nesse quesito se
destacam quatro normas (definição de senhas, diretrizes de acesso à
internet, diretrizes de acesso ao serviço de mensagens eletrônicas e
classificação de informação em documentos) de suma importância para a
LGPD.
Além dos servidores, participaram dos trabalhos os desembargadores
Rubens Rihl Pires Corrêa e Claudio Augusto Pedrassi; o juiz substituto
em 2º grau Antonio Carlos Alves Braga Júnior; os juízes assessores da
Presidência Rodrigo Nogueira, João Baptista Galhardo Júnior, Gustavo
Santini Teodoro, José Augusto Genofre Martins, Claudia Maria Chamorro
Reberte Campaña, Juliana Amato Marzagão, Alexandre Andretta dos Santos,
Carlos Eduardo Lora Franco, Claudia de Lima Menge, Roger Benites
Pellican, Iberê de Castro Dias e Luis Augusto Freire Teotônio; da CGJ
Glauco Costa Leite, Jovanessa Ribeiro Silva Azevedo Pinto, José Marcelo
Tossi Silva e Paulo Rogério Bonini; e os secretários Rosana Barreira
(Sema), Pedro Cristóvão Pinto (SGP), Fábio Makoto Tagliaferro Yokoyama
(SPI), Rosely Padilha de Sousa Castilho (STI), Elisa Mitsiko Matsuse
(SOF), Suliene Calefe dos Santos Chiconelli (SJ) e Adriano Teócrito
Pissolatto (SAAB).
Comunicação Social TJSP – RS (texto) / LF (arte)
imprensatj@tjsp.jus.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário