Cuidado com golpes de falsos sites de leilões, telefonemas e mensagens
Criminosos utilizam nome do Tribunal e outras instituições.
Quadrilhas
especializadas em golpes costumam utilizar o nome, logotipo e/ou
informações de instituições públicas, como o Tribunal de Justiça de São
Paulo, para ludibriar o cidadão e praticar crimes diversos, seja através
de telefonemas, cartas ou mesmo com a criação de falsos sites de
leilões. Não caia nessa! Fique atento às orientações. Se a fraude já foi
consumada, é importante ir registrar boletim de ocorrência em uma
delegacia, para que as autoridades policiais possam investigar o caso.
Saiba mais:
Leilões
Por meio do endereço www.tjsp.jus.br/auxiliaresjustica/auxiliarjustica/consultapublica,
os cidadãos podem verificar se realmente o site do leiloeiro está na
lista do TJSP e, mesmo que seja, é fundamental checar se o endereço do
site ao qual teve acesso corresponde exatamente ao endereço do
leiloeiro, pois os criminosos podem usar uma URL muito similar.
Outra
dica é que, ao clicar no bem que está em leilão, os sites idôneos
apresentam informações sobre o processo ao qual aquele objeto ou imóvel
está relacionado. Geralmente há o número da ação, a vara e alguns
documentos. De posse de tais dados, o interessado pode, ainda, entrar em
contato com a unidade por e-mail para confirmar a veracidade do leilão.
Confira aqui a lista dos telefones e e-mails corretos das varas.
Telefonemas
Atenção!
O TJSP não comunica ajuizamento de ações por telefone e não solicita o
pagamento de qualquer quantia. Processos e intimações devem sempre ser
consultados diretamente no site do Tribunal. Um dos golpes aplicados por
criminosos é o da falsa conciliação. Alguém que se passa por
funcionário de fórum telefona e afirma que determinada empresa está com
uma ação pronta para dar entrada, mas que pode ser feito um acordo. Se a
vítima afirma que aceita o ajuste, a ligação é transferida para um
suposto advogado, que informa opções de pagamento e envia boleto por
e-mail. É preciso atenção para não cair em armadilhas como essa.
Cartas e e-mails
Os
criminosos também enviam, por exemplo, falsos ofícios com informações
sobre sentenças favoráveis, solicitando depósitos de custas ou outras
taxas para posterior levantamento do dinheiro. As comunicações têm o
logotipo do TJSP ou de outros órgãos oficiais e, até mesmo, o nome de
funcionários que realmente trabalham nas unidades judiciárias, mas nada
têm a ver com as fraudes. Em geral, constam nas correspondências
supostos telefones das unidades cartorárias. Ao ligar para os números
indicados, a quadrilha atende como se realmente fosse da vara indicada –
por exemplo, 5ª Vara Cível, Vara de Falências, 4º Ofício da Fazenda
Pública, Vara das Execuções contra Fazenda etc. Em geral, o fraudador
atende e informa que deve ser feito pagamento para que a vítima receba o
benefício. Confira sempre os telefones e e-mails corretos das varas.
Comunicação Social TJSP – SB (texto) / Internet (foto)
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