Agência Brasil – Receita alerta empresas sobre irregularidades na Contribuição Previdenciária
A Receita Federal iniciou hoje (25) a
segunda etapa das ações do Projeto Malha Fiscal da Pessoa Jurídica em
2017, com foco em sonegação fiscal relativa à Contribuição
Previdenciária. O total de indícios de sonegação verificado nesta
operação, no período de junho de 2012 a dezembro de 2016, é de R$ 532,3
milhões, envolvendo 7.271 empresas em todo o país, informou a Receita,
em Brasília.
A Subsecretaria de Fiscalização envia hoje cartas às empresas,
alertando-as sobre inconsistências declaradas no Guia de Recolhimento do
FGTS e de Informações à Previdência Social (GFIP). Se as
inconsistências forem confirmadas, vão gerar a necessidade de o
contribuinte encaminhar o GFIP retificador e efetuar o recolhimento das
diferenças de valores de Contribuição Previdenciária com os devidos
acréscimos legais.
Constatado o erro nas informações fornecidas ou tributo pago a menor,
o contribuinte poderá se autorregularizar até o início do procedimento
fiscal, previsto para junho de 2017, explicou a Receita Federal.
As inconsistências encontradas pelo Fisco podem ser consultadas em
demonstrativo anexo à carta, e as orientações para autorregularização no
próprio corpo da carta que foi enviada pela Receita ao endereço
cadastral constante do sistema de Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica
(CNPJ).
Caixa postal dos contribuintes
Para confirmar a veracidade das cartas enviadas, a Receita encaminhou
mensagem para a caixa postal dos respectivos contribuintes, que podem
ser acessadas por meio do e-CAC.
Nesta segunda etapa, 7.271 contribuintes serão alertados por meio da
carta, e aqueles que ainda não foram intimados, ao identificarem
equívoco na prestação de informações à Receita Federal, podem também
fazer a autorregularização.
Dessa forma, é possível evitar autuações com multas que chegam a 225%
do valor devido, além de representação ao Ministério Público Federal
por crimes de sonegação fiscal entre outros, acrescentou a Receita.
“Os indícios constatados no referido projeto surgiram a partir do
cruzamento de informações eletrônicas, com o objetivo de verificar a
regularidade do cumprimento das obrigações previdenciárias, relativas à
contribuição patronal destinada ao financiamento dos benefícios
concedidos em razão do grau de incidência de incapacidade laborativa
decorrente dos riscos ambientais do trabalho (Gilrat), incidentes sobre a
remuneração paga aos segurados empregados”, finaliza a Secretaria da
Receita Federal.
Fonte: Agência Brasil/AASP
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