Agência Brasil – FGV indica continuidade da estagnação econômica em patamar negativo
O indicador que monitora o
comportamento do Produto Interno Bruto do país pela Fundação Getúlio
Vargas (Monitor do PIB-FGV de janeiro), divulgado hoje (13), mostra
crescimento de 0,67% em novembro na comparação com outubro.
Apesar do resultado positivo, a taxa trimestral móvel do Monitor do
PIB-FGV, também de novembro, sinaliza recuou de 0,87% na comparação com o
trimestre imediatamente anterior (junho, julho e agosto).
Na avaliação dos economistas da FGV, apesar do crescimento de
novembro frente a outubro, a economia brasileira “continua estagnada em
patamar bastante negativo”.
Para o coordenador do Monitor do PIB-FGV, Claudio Considera, isto
acontece porque “os dois principais componentes da demanda – que
poderiam ser os motores para a recuperação econômica do país -, consumo
das famílias e formação bruta de capital fixo, têm apresentado,
regularmente, taxas de variação negativas ao longo dos últimos
trimestres”.
Taxas menos negativas
A publicação da FGV indica que a taxa acumulada em 12 meses do PIB (a
soma de todas as riquezas produzidas pelo país) continua apresentando
taxas menos negativas, tendo fechado no acumulado até novembro em -4%, a
taxa menos negativa ao longo de 2016.
A FGV alerta para o desempenho de quatro componentes, em particular,
que apresentaram taxas acumuladas em doze meses maiores em cerca de 1
ponto percentual em novembro comparativamente a outubro: transformação
(de -7,3% para -6,3%); comércio (de -7,8% para -6,9%). Formação Bruta de
Capital Fixo (de -12,5% para -11,5%); e a de importação (de -14,0% para
-12,9%).
O Monitor do PIB-FGV estima mensalmente o PIB brasileiro em volume.
Ele foi criado para prover a sociedade de um indicador mensal do PIB,
tendo como base a mesma metodologia das Contas Nacionais do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Fonte: Agência Brasil
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