TJGO – Em Acelerar Previdenciário, juiz reconhece paternidade e concede pensão por morte
Em Estrela do Norte, localizada a 360
quilômetros da capital, o juiz Thiago Cruvinel Santos reconheceu a
paternidade de um menor de 4 anos e determinou que o Instituto Nacional
do Seguro Social (INSS) implemente a pensão do pai para a criança. A
audiência foi realizada durante o Programa Acelerar – Núcleo
Previdenciário que está semana está na região norte do Estado.
O caso trata de pensão por morte ajuizada pela companheira do homem e
seu filho contra o INSS e de outro filho dele, nascido de uma relação
anterior. Na audiência, os interessados reconheceram o direito e exame
de DNA que apontou o homem como pai da criança e, consequentemente, a
alteração do registro de nascimento do menor. Com isso, a criança
passará a receber 50% da quantia, sendo o restante será para o outro
filho.
No entanto, apesar do reconhecimento da paternidade e da implantação
do benefício, o juiz suspendeu o processo com fim de aguardar o
reconhecimento da união estável entre o falecido e a mãe da criança.
“Ante o exposto, julgo, com resolução de mérito por meio de sentença
parcial, o feito e homologo o acordo nos termos do artigo 487, inciso
III, do Novo Código de Processo Civil. Ainda, suspendo o feito por um
ano com o fim de aguardar o desfecho sobre a qualidade da autora (mãe da
criança)”, decidiu Thiago Cruvinel (foto).
Consta dos autos que a mãe do menor viveu com o falecido (seu
companheiro) por vários anos até ele morrer, em 10 de novembro de 2012,
devido ao acidente de trânsito.
Segundo o advogado Wander José Moreira, a iniciativa do Tribunal de
Justiça do Estado de Goiás (TJGO) em promover esse esforço concentrado
beneficia muito os jurisdicionados. “A agilidade é uma característica
marcante do mutirão. Veja só: nessa audiência, o juiz resolveu de uma só
vez várias atos processuais como a alteração do registro de nascimento,
o reconhecimento de paternidade e sobre o benefício previdenciário”,
salientou. Wander fez questão de frisar que participa do programa desde o
início – há 3 anos – na região norte de Goiás.
Fonte: Tribunal de Justiça de Goiás/AASP
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